Especiais do Brasil


Um dos santos mais queridos aqui no Brasil, São Francisco dá nome a cidades em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo. E, ainda, a lindas construções barrocas como o Convento de Olinda (PE) e o Centro Cultural de João Pessoa (PB). Sem contar um de nossos rios mais famosos, repleto de paisagens apaixonantes como os cânions no Sergipe, explorados em passeios de barco.

São Francisco do Sul (SC)

Uma das mais antigas vilas do país, a cidadezinha guarda um centro histórico super colorido e preservado às margens da baía de Babitonga. E é lá que está o seu principal tesouro: o Museu do Mar. Espalhado por vários armazéns portuários restaurados, o espaço abriga embarcações de diversas épocas - em miniatura e tamanho real - que contam a história da navegação mundial. Uma das principais atrações é a sala dedicada a Amyr Klink, onde está exposto o barco a remo Paraty. Foi nele que, em 1984, o navegador atravessou solitariamente o Atlântico Sul, durante 101 dias.

São Francisco Xavier (SP)

O distrito de São José dos Campos surpreende pelo rico artesanato. Integrante do Circuito das Artes, reúne artistas que trabalham com cerâmica, flores de madeira e máscaras venezianas. A região é famosa ainda pela beleza natural, pela boa mesa e pelas charmosas pousadas. A aventura também tem lugar de destaque por lá. Tem aquaride no Rio do Peixe e cavalgadas no Rancho São Xico, além de cachoeiras, trilhas e mirantes naturais como a Pedra da Onça e a Toca do Muriqui.

São Francisco de Paula (RS)

A localização da cidadezinha não poderia ser mais perfeita: cravada na Serra Gaúcha, a meio caminho entre Gramado e os parques de Aparados da Serra e da Serra Geral, repletos de cânions. Nos arredores, uma infinidade de cachoeiras atrai os visitantes. Elas estão no Parque da Cachoeira, com trilhas que levam a quedas, poços e mirantes; e no Parque das Oito Cachoeiras, que abriga a cascata da Ronda, com seus cem metros de queda! Imperdíveis também são as cavalgadas cruzando matas nativas e campos com rebanhos de ovelhas e búfalos.

Serra da Canastra (MG)

O Parque Nacional da Serra da Canastra foi criado por uma causa nobre: proteger a nascente do rio São Francisco. De Minas, o rio percorre mais de três mil quilômetros cruzando os estados da Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas para desaguar, enfim, no Oceano Atlântico. Uma vez no parque, visite a belíssima cachoeira Casca D´Anta, com 186 metros de altura e a primeira "obra de arte" do Velho Chico! A época ideal para visitar o parque começa agora em abril e vai até outubro.

Canindé de São Francisco (SE)

Um dos passeios mais bonitos do Sergipe é o de escuna ou catamarã pelo rio São Francisco. O ponto de partida das embarcações fica a 200 km de Aracaju, na cidade de Canindé de São Francisco. Depois de meia hora de navegação, chega-se ao imponente cânion do Xingó, com direito a mergulho nas águas verdes e cristalinas do rio. Barquinhos levam ao miolo dos cânions, onde as embarcações de maior porte não conseguem entrar!

Penedo (AL)

É da pequena, histórica e charmosa Penedo, às margens do São Francisco e a 140 km de Maceió , que partem os passeios de barco que levam à foz do rio. A viagem dura 45 minutos em meio a casebres de ribeirinhos e jangadas coloridas. Chegando ao encontro do rio com o mar, a paisagem ganha a moldura de dunas douradas salpicadas de coqueiros e lagoas de águas azuis. As embarcações ficam ali por uma hora, tempo estabelecido pelo Ibama. O período é suficiente para subir e descer correndo pelas dunas e nadar nas lagoas, mas deixa um gostinho de "quero mais"...

Pirapora (MG) e Juazeiro (BA)

Navegar pelo São Francisco é programa obrigatório nas cidades mineira e baiana. Em Pirapora, a atividade rola aos domingos. São quatro horas à bordo do vapor Benjamim Guimarães, construído em 1913, apreciando paisagens bucólicas com direito a pescadores em plena atividade. Casos e lendas também fazem parte do roteiro. Já em Juazeiro, as atrações são as vinícolas, ali instaladas graças ao solo fértil banhado pelo Velho Chico. Além de visitar os parreirais e acompanhar a produção, embarque no Vapor do Vinho: depois de subir a eclusa do Lago Sobradinho, ele descortina toda a beleza do Vale do São Francisco. Por lá, o rio ainda vira praia, com direito a orla apinhada de barzinhos!

Belo Horizonte (MG)

O entorno da lagoa da Pampulha reúne o mais belo conjunto arquitetônico da capital mineira. Nele está a igreja de São Francisco de Assis, reunindo a genialidade de Oscar Niemeyer à de Cândido Portinari. O resultado da ousadia do arquiteto e da sensibilidade do pintor, que fez o painel de azulejos azuis para adornar a construção, é um dos símbolos mais admirados de Minas Gerais. Projetado nos anos 40, o espaço abriga ainda o Museu de Arte da Pampulha e a Casa do Baile, além de jardins criados por Burle Marx.

Ouro Preto (MG)

A cidade histórica abriga a obra prima de mestre Aleijadinho: a igreja de São Francisco de Assis, um dos mais belos exemplares do barroco brasileiro. Iniciada em 1765 e concluída em 1869, a construção traz na portada a imagem de São Francisco recebendo as chagas de Cristo. Mestre Athayde também deixou sua assinatura, presente na pintura ilusionista no teto da nave, que demorou dez anos para ficar pronta.

São João Del Rei (MG)

Vale a pena acordar cedo no domingo em São João Del Rei! A missa das 9h15, na igreja de São Francisco de Assis, é um belo espetáculo acompanhado por música barroca. Maior atração da cidade, a construção fica em meio a um jardim salpicado de palmeiras imperiais. Suntuosa, traz portada esculpida em pedra-sabão, enquanto o interior em estilo rococó guarda lustre de cristal Bacarat.

Mariana (MG)

Um dos principais atrativos da igreja de São Francisco de Assis é a sepultura de Mestre Athayde, um dos mais importantes pintores do período colonial brasileiro, filho ilustre de Mariana e parceiro de Aleijadinho. Por lá estão várias obras da dupla como as pinturas da nave e da sacristia, o medalhão da portada de pedra-sabão e os relicários do altar. Nos arredores ficam outras relíquias do barroco, como a igreja de Nossa Senhora do Carmo, além de ateliês de arte sacra.

Salvador (BA)

Centenas de quilos de ouro enchem de brilho os altares da igreja mais rica do país. Do teto ao chão, é tudo dourado! Um dos mais extraordinários monumentos do barroco mundial, a igreja de São Francisco tem ainda balaustradas em jacarandá negro, pinturas ilusionistas no teto e piso em mármore que imita tapete. O convento, que faz parte do complexo, tem o pátio interno com paredes revestidas de azulejos portugueses - são quase 55 mil azulejos - que reproduzem o nascimento de São Francisco e sua renúncia aos bens materiais.

Olinda (PE)

A riqueza da decoração em azulejos portugueses azuis, amarelos e vermelhos impressiona no conjunto arquitetônico do Convento de São Francisco, o primeiro da Ordem Franciscana no Brasil (século 16). O espaço, um dos mais suntuosos de Olinda, é formado por quatro capelas, pátio interno (claustro) e uma galeria de arcos onde os painéis retratam a vida e a morte de São Francisco.

João Pessoa (PB)

Conhecer o mais importante conjunto de arte barroca da Paraíba é um programa tão bom quanto curtir as praias! No Centro Cultural São Francisco, a visita começa pela área mais antiga, com azulejos, pisos e móveis. Na sequência, vem a parte mais rica da construção: a capela da Ordem Terceira de São Francisco, que impressiona pela quantidade de ouro nos altares. Uma escadaria em mármore carrara leva a dois museus simples que reúnem imagens e esculturas. O tour termina no pátio onde fica a Fonte de Santo Antônio e o Relógio de Sol talhado em pedra. Totalmente recuperado, o conjunto foi transformado em Centro Cultural, aberto a oficinas e exposições.

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