Especiais do Brasil


Da Bahia ao Rio Grande do Norte, os aquários naturais enchem os olhos dos turistas. Perto ou longe da praia, acessíveis por barco ou a pé... são programas imperdíveis para quem viaja sozinho, a dois, com amigos ou em família. E é preciso pouco para explorar o fantástico mundo submarino - basta uma máscara e um snorkel. Imprescindível mesmo é ficar atento à época do ano (evite o período de chuvas, que vai de abril a julho), à tábua de marés e à previsão do tempo. Mas isso é assunto para o final dessa página! Antes, vamos conhecer as piscinas mais cobiçadas do Nordeste brasileiro.

Alagoas

As maiores e mais famosas piscinas do estado ficam em Maragogi. As chamadas galés, a seis quilômetros da costa, são verdadeiros aquários abarrotados de peixes coloridos, crustáceos, moluscos e corais de variadas espécies. O acesso é por catamarã, em viagem de 25 minutos. Os passeios duram, em média duas horas. No verão, as águas ficam ainda mais claras.

Já em Maceió, todo os caminhos - ou melhor, todas as jangadas! - levam às piscinas naturais de Pajuçara, a dois quilômetros da costa. Os aquários naturais impressionam pelas águas claras repletas de peixes. A travessia praia X recifes dura dez minutos.

Nos arredores da capital alagoana, vale a pena esticar até às praias de Paripueira (ao Norte) e Barra de São Miguel (Sul), ambas a cerca de 30 quilômetros do Centro. Bastante frequentadas nos finais de semana, têm bancos de areia que formam piscininhas na maré baixa. Em São Miguel, as "represas" são acessíveis a pé. Já as de Paripueira exigem travessia de lanchas.

Pernambuco

Mais famosas do país, as piscinas de Porto de Galinhas garantiram fama à região. Formados pelos recifes de corais que protegem boa parte das praias da vila, os aquários são acessíveis por jangadas coloridas que partem da praia do centrinho. O trecho de 200 metros é percorrido em cinco minutos.

Para um mergulho mais intimista, siga para a bela praia de Muro Alto, a 11 quilômetros. Por ali, as piscinas são bem menos concorridas que as centrais e podem ser alcançadas a pé ou de jangada.

Bahia

A Bahia também tem piscinas cobiçadíssimas! Em Barra Grande fica Taipus de Fora, verdadeiros aquários formados na maré baixa, a um quilômetro da costa. O acesso é a nado mesmo, sem necessidade de barco. Antes de mergulhar, alugue máscara e snorkel para observar os milhares de peixinhos coloridos e as formações de corais.

Quem visitar Morro de São Paulo encontra ótimos pontos para mergulhar, em especial na Quarta Praia. Basta o equipamento básico para explorar as piscinas, que ficam pertinho da areia. Vale a pena esticar até a ilha vizinha de Boipeba e curtir as águas transparentes de Moreré, um aquário em pleno alto-mar. Partindo da Boca da Barra são vinte minutos de lancha. Quem está na praia de Moreré pode pegar um barco de pescador e navegar por dez minutos.

Rio Grande do Norte

A 60 quilômetros de Natal, Maracajaú é famosa por seus parrachos - formação de recifes de coral - a sete quilômetros da costa, perfeitos para mergulho. Bastante preservados, abrigam rica fauna marinha, como budiões, baiacus, polvos e moréias, vistos com máscara e snorkel.

A praia é acessível de bugue, a partir de Genipabu ou Muriú. Atenção às condições do tempo: escolha um dia bastante ensolarado, quando a visibilidade da água é maior.

Paraíba

Em João Pessoa, as piscinas de Picãozinho ficam a menos de dois quilômetros da costa. Além dos peixes coloridos, exibem gigantescas formações de corais. Os passeios, feitos em lanchas, barcos e catamarãs, duram cerca de quatro horas.

Para um mergulho mais tranquilo, siga para Carapibus, a cerca de 20 quilômetros do Centro da capital paraibana. Por lá, a formação de corais na ponta da praia forma magníficas piscinas naturais.

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