Muitas pessoas confundem a Oficina Brennand, com obras do artista Francisco Brennand em jardins e galpões, e o Instituto Ricardo Brennand, castelo contendo coleções de pinturas, armarias, tapeçarias, artes decorativas, esculturas e mobiliário. Francisco Brennand é um artista recifense que iniciou seus trabalhos com desenhos e pinturas, se interessando mais tarde pela cerâmica e, a partir das ruínas da antiga fábrica Cerâmica São João, que pertencia a seu pai, deu origem à Oficina, que conta com mais de 2000 peças.
O acesso não é dos mais fáceis, ao final da Caxangá, após a ponte, vira-se à esquerda em uma rua com muitos motéis; ao final da mesma, vira-se novamente à esquerda em uma estradinha de terra que levará até a Oficina. Ao contrário do que vi em muitos comentários aqui, não gostei do passeio. Talvez eu não tenha entendido o conceito do artista, por ser leiga no assunto. Eu não achei os jardins agradáveis e, para mim, a palavra fálico resume todas as esculturas. No site oficial da oficina, o trabalho do artista é descrito como abissal, dionisíaco, subterrâneo, obscuro, sexual e religioso.
Eu achei tudo muito esquisito. Aconselho que cada um tire suas próprias conclusões, mas, se estiver por pouco tempo em Recife e em dúvida com outros passeios, prefira os outros passeios (a não ser que você entenda mesmo de arte!). Já do Instituto Brennand, eu gostei! Para quem quiser, escrevi um pouco no blog: http://roteirosdarafa.blogspot.com.br/2014/12/oficina-brennand.html