Itamaracá

Porque Ir

No passado - século 17 -, Itamaracá foi palco de lutas entre portugueses e holandeses. As disputas giravam em torno do Forte Orange, construído em taipa, em 1631, e reconstruído em pedra, em 1654, quando ganhou diversos canhões. Cartão-postal da cidade, o patrimônio passou anos abandonado. Hoje, abriga lojas de artesanato, capela e museu. Das muralhas, avista-se toda a praia, além da Coroa do Avião, uma encantadora ilhota de areia, com águas cristalinas e palhoças que funcionam como bares. Acessível por barco ou jangada, Coroa é perfeita para caminhar, petiscar e jogar conversa fora.

Restaurado, Forte Orange guarda e conta histórias de muitos duelos

Com onze praias, Itamaracá oferece opções variadas. Algumas são tranquilas, como as afastadas do Fortinho, do Sossego e Pontal da Ilha; outras movimentadas, como Quatro Cantos, Baixa Verde, Jaguaribe e Pilar - esta última é a mais badalada. 

Quem viaja com os pequenos deve incluir no roteiro uma visita ao Ecoparque Peixe-Boi & Cia. O tour começa com um documentário e termina nos tanques, onde uma parede de vidro permite ver os simpáticos e gorduchos peixes-boi nadando.
  
Depois de curtir a natureza, um bom programa é seguir para Vila Velha, no ponto mais alto de Itamaracá. Fundada pelos portugueses em 1540, ainda guarda casario colonial, ruínas da igreja do Rosário dos Pretos, trilhas e bela vista dos manguezais, rios e praias. 

Na hora de degustar as fritadas de siri e de camarão, o caldinho de sururu e o filé de agulha branca (peixe que só existe no Nordeste), siga para o rústico Encontro de Amigos (em Vila Velha) ou para o Casa Cheia (parte baixa). 

Para a sobremesa, aposte nas frutas como manga, mangaba e caju e nas deliciosas passas de caju, tudo vendido na estrada de acesso à ilha. Caso seja noite de lua cheia, encerre os trabalhos na praia de Jaguaribe, cenário de concorridas rodas de ciranda, que contam com a presença da famosa cirandeira Lia!

O que fazer em Itamaracá
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