A cidade ganha visibilidade em junho, quando se enfeita com balões e bandeirinhas para realizar uma das mais concorridas festas juninas do país. O arrasta-pé dura o mês inteirinho e reúne turistas e nativos no Parque do Povo, uma praça gigantesca com centenas de barracas de comidas típicas, palcos para shows de artistas consagrados do forró e pistas para a apresentação de mais de duzentas quadrilhas.
No terreno vizinho ao parque é montado o Sítio São João, um arraial cenográfico com direito a bodega, depósito de mangaio, casa de farinha, engenho e capela. Há até produção de rapadura, cachaça e farinha de mandioca. Nos fins de semana, a pedida é embarcar no Trem do Forró, que parte da Estação Velha em direção ao município de Galante. A viagem de uma hora e meia e os oito vagões são embalados pelos sons de triângulo, sanfona e zabumba, ao vivo.
Na terra da carne-de-sol, iguaria é servida com manteiga-de-garrafa, pirão de leite, feijão-verde, farofa-d'-água e macaxeira
Situada entre o agreste e o sertão, Campina Grande é também a terra da carne-de-sol. A iguaria é servida assada ou frita e chega às mesas acompanhada por manteiga-de-garrafa, pirão de leite, vinagrete, feijão-verde, farofa-d'-água e macaxeira. Mas pegue leve para dar conta chegar ao Sítio Arqueológico do Ingá, a 46 quilômetros do Centro, onde uma pedra de quase quatro metros de altura guarda dezenas de símbolos entalhados.
Inclua no roteiro cultural uma visita à Galeria de Arte Assis Chateaubriand, onde há obras de Portinari e de Pedro Américo. Estique o passeio até o Museu Histórico, um prédio de 1814 que reúne painéis, mapas e fotos.
Encerre os trabalhos no Museu do Algodão, que funciona na antiga estação ferroviária e conta a história do produto que impulsionou a economia de Campina Grande no início do século 20.