Vila de Biribiri (que em tupi-guarani significa buraco). Uma estradinha de terra leva até a bucólica vila de ruas de terra, a 13 quilômetros de Diamantina. Erguido em fins do século 19, mostra um pedaço da história onde o tempo parece ter parado. Uma antiga fábrica de tecidos, surgida como alternativa de trabalho no século XIX. Naquela época sofria-se com o declínio das jazidas diamantíferas. A vila possui uma igrejinha, 32 casas, uma usina hidrelétrica, que funciona ainda e galpões. No auge a vila chegou a abrigar 600 funcionários.
Com a desativação do ramal ferroviário de Diamantina, quase cem anos depois de sua fundação, a fábrica fechou (por volta de 1972). Hoje a maioria das casinhas está vazia e apenas os vigilantes fazem a manutenção do lugar e lá residem, portanto, praticamente uma vila fantasma, mesmo assim gera motivos para uma visita ao local. Imperdível!
Construído a duras penas pelos negros, para dar acesso às lavras do distrito de Medanha. Pesados blocos de pedra, cuja argamassa dá a ideia do suor e sangue de quem o construiu, retratando uma das facetas mais cruéis da história do Brasil. Os escravos não podiam passar por onde os brancos transitavam e resignados usavam esse caminho, que na verdade retrata com muita beleza a sofrida história escrita pelos negros em tempos remotos.
Clima histórico, ar da serra, tudo de bom! Não percam os passeios até Biribiri (que é simplesmente um sonho) e o famoso caminho dos escravos (é de se emocionar com a vibração desse lugar) não recomendo as cachoeiras tão faladas (está havendo muito assalto aos carros estacionados enquanto estamos na água). Gracinha de seresta pelas ruas, apresentações de crianças nas praças vestidas à caráter (chorei até) e comida nota 1.000. Recomendo a pousada que fiquei: Caminho dos Escravos novinha, simples e perto do centro (tem muito morro, preparem-se). Voltarei sempre que der!
"Visita ao Mercado Municipal nas noites em que há serestas..."
Enviada por Débora
Foi
a dois
em 2013
e achou Muito bom
Mercado de Diamantina
Enviada por
Jaciara
Antigo rancho de tropeiros, erguido em 1835. O galpão de arcadas rústicas é um dos principais símbolos da cidade, foi restaurado em 1997 e desde então abriga o Mercado Municipal. Inativo durante a semana, lota nas noites de sexta-feira, quando há música ao vivo, além da feira de alimentos e artesanato, que acontece nos finais de semana.
Bucólico povoado que serviu de locação para as filmagens da novela Irmãos Coragem. Fica há 9 kms de Diamantina. Destacam-se a igreja N. Senhora do Rosário e uma capelinha de N. S. Passos, ambas fechadas quando lá estivemos. Destaca-se também uma bela vista da Serra do Espinhaço. O caminho até Curralinho é cercado de casinhas bem humildes, vimos uma casinha sem teto e outra coberta com plástico, além de belas rochas. Vimos à represa de Curralinho do outro lado do povoado, por entre o mato. Vimos à cadeia em ruínas, pela praça do cavalo morto e também uma minúscula Prefeitura. Vale o passeio.
Pequena cachoeira no acesso ao paraíso
Enviada por
Jcarlos
sem duvida um cidade fantasma e realmente da medo de dormir la ...mais nao se preocupe eu ja dormi la por diversas vezes e nunca aconteceu nada (rsrsrsrs) pois trabalhei no restaurante do Raimundo sem braco, lugar tem cheio de historia!!!e parece q parou no tempo... e isso deixa la mais interessante, sem contar o pomar o rio e as cachoeiras proximas ...vale a pena ir e alugar uma casinha p passar a noite.
Músicos capricham no repertório
Foto: Gil Leonardi - Imprensa MG
A Vesperata é imperdível para quem gosta de uma música boa, e agrada todo mundo, pois os músicos, tocam todos os estilos musicais. Você não paga para assistir a Vesperata, somente se quiser ficar sentado nas mesas e consumir. Se quer economizar, dá pra ficar em pé e até dançar para aquecer no frio que faz lá de noite.
Fui à diamantina e estou encantada com sua beleza. Aos sábados durante toda a manhã o mercado central estará funcionando, vale a pena passar por lá, experimentar das cachacinhas de minas. Aos domingos pela manhã tem o café no beco, para você experimentar as delícias das tiazinhas de Diamantina. Fora isso e uma região belíssima cheia de cachoeiras e cidadezinhas belas em seu entorno. Dica, vá a Milho Verde, e preserve a natureza.
Gosto muito de Tiradentes e Ouro Preto, mas Diamantina é mais interessante que ambas. Se puder, vá em época de vesperata. Os músicos tocam das varandinhas das casas históricas. O efeito stéreo e polifônico é otimo. Aliás, Diamantina respira música!
