Viajando com pets

Fique atento às exigências e aos cuidados para o bichinho curtir o passeio do início ao fim!
07 de Dezembro de 2017

Passeio para o dia todo,olhem os quiosques Passeio para o dia todo,olhem os quiosques (foto enviada por arlindo)

Férias chegando... e o que fazer com os animais de estimação? Levá-los com a família ou deixá-los em um hotelzinho? A decisão deve se basear em diversos fatores, ente eles, a idade e as condições de saúde do pet e, no caso das fêmeas, se estão grávidas ou no cio. 

Quem optar por levar os bichinhos, é preciso ficar atento ainda à duração do passeio, o meio de transporte utilizado, o local da hospedagem, documentação... No caso de o animalzinho ser marinheiro de primeira viagem, vale a pena pensar em um roteiro mais curto, que dure apenas um fim de semana, por exemplo. 

Por falar em roteiro, deve-se levar em consideração o perfil do bichinho para que ele participe ao máximo das atividades. No caso dos aventureiros, uma programação em meio à natureza será bem vinda. Para os sedentários, a opção deve ser por programas mais lights, privilegiando o descanso.

Documentação e cuidados
A primeira providência é visitar o veterinário – no mínimo, 30 dias antes da viagem – para certificar se as vacinas e os remédios para pulgas e carrapatos estão em dia. No consultório, retire a Carteira de Vacinação devidamente regularizada e atualizada, além do Atestado de Saúde ou Certificado Sanitário – eles são obrigatórios em caso de fiscalização, independente do meio de transporte escolhido. 

Nas viagens de avião, além da documentação acima, é preciso providenciar também uma caixa de transporte, única opção para esse tipo de viagem, independente de o animal viajar na cabine ou no porão. Vale apostar em uma caixa resistente e ventilada, com porta em forma de grade e com trinco. 

Cada companhia aérea possui uma política de transporte de pets. Normalmente, para ir na cabine, o peso total do animal e da caixa de transporte deve ficar entre 5 e 7 kg. Caso exceda, ele seguirá no compartimento de cargas, como carga viva. O porão tem pressurização e climatização, assim como a cabine. Não deixe de colocar uma etiqueta na caixa, contendo informações como local de destino e telefone para contato. E mais: inclua uma mantinha ou um brinquedo em seu interior, além de forrá-lo com jornal ou tapete higiênico. 

Pegando a estrada
Viajar com o animal solto no carro é perigoso – para e ele, para o motorista e todos os ocupantes do veículo - e também pode render multas e perda de pontos na carteira. O melhor é escolher uma das muitas opções: cinto de segurança (que podem ser adaptados às coleiras peitorais), caixa de transporte, cadeirinha (ideal para pets de pequeno e médio porte) e grades de contenção. 

Escolhido o acessório de segurança, é momento de definir o horário da viagem, evitando as horas do rush e de calor mais intenso. Uma vez na estrada, parar a cada duas ou três horas para o bichinho se alongar, beber água e fazer as necessidades é muito recomendável. Quanto à alimentação, para evitar enjoos, dê uma refeição leve duas ou três horas antes da partida. 

Caso a viagem seja feita de ônibus, entre em contato com a empresa para saber os procedimentos e documentos necessários. A maioria aceita transportar apenas animais de pequeno porte, em caixas. No caso de a empresa oferecer o transporte no bagageiro, certifique-se de que o local é arejado e seguro. 

Hospedagem e bagagem
Informe-se sobre a Política de Hospedagem com animais nos estabelecimentos de interesse, seja pousada, hotel ou casa por temporada. Casa aceitem animais, certifique-se sobre áreas de circulação permitida e as regras. 

Em cidades como Socorro e Brotas, em São Paulo, há diversas opções de hospedagem - pousadas, hoteis-fazenda e chalés - e programas que podem ser feitos com os cães. Para os aventureiros, rafting e stand up paddle são as pedidas!

Tudo definido, é hora de fazer as malas! A primeira providência, porém, é identificar o pet com uma coleira contendo o nome dele, do proprietário e um telefone de contato. Entre os itens de primeira necessidade devem estar a ração (suficiente para todo o período fora de casa) e um kit de primeiros socorros para o caso de machucados, alergias ou intoxicação, além da cama e dos brinquedos do animal. A guia é fundamental e deve ser usada a maior parte do tempo, não somente na hora dos passeios. 

Onde deixar os pets?
Caso seja melhor deixar os bichinhos na sua cidade, as dicas são os as clínicas veterinárias que oferecem hospedagem ou estabelecimentos específicos onde os animais tenham recreação e a companhia de outros pets. 

Outra ideia são as hospedagens domiciliares. Alguns sites oferecem o serviço, conectando donos de animais com anfitriões na região. Para maior segurança, é possível tirar dúvidas por mensagens e marcar um pré-encontro. No DogHero, site de hospedagem para cães e presente em mais de 600 cidades brasileiras, o cliente recebe atualizações, fotos e vídeos diariamente para acompanhar o bem-estar do amigão.

Fotos
Arlindo Rosália (Aracaju)
Michelle Croce (stand-up paddle)
Gracie Croce






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