Distrito de Prado, Corumbau (ou Ponta de Corumbau) fica no extremo sul da Bahia, entre Prado e Porto Seguro. A tranquilidade reina aqui o ano todo, mesmo na alta temporada.
Na aldeia de Barra Velha, índios pataxós recebem os visitantes
Isso porque, além da pouca oferta de hotéis e pousadas - a maioria é sofisticada, diga-se de passagem - só se chega por barco ou por uma estrada de terra.
Graças ao acesso complicado, os 15 quilômetros de praias de areias brancas, mar em tons esverdeados e emolduradas por coqueiros e amendoeiras estão completamente preservados.
No encontro do rio Corumbau com o mar, uma ponta de areia sobre o oceano abriga uma vila de pescadores. Por ali, restaurantes rústicos oferecem pescados fresquinhos.
Uma das atividades mais bacanas na região é mergulhar no recife de Itacolomi. Os barcos partem da praia da vila e levam cerca de meia hora até chegar ao local, repleto de piscinas naturais habitadas por peixes coloridos e tartarugas.
Também as belas formações de corais chamam a atenção de quem encara a máscara e o snorkel. O percurso pode ser feito de lancha, escuna ou trainera. O horário de saída dos passeios varia com a maré.
Ainda entre as atrações do mergulho no coral de Itacolomi é olhar para terra firme e notar o Monte Pascoal (536 metros de altura) com a mesma perspectiva dos descobridores do Brasil. Pura emoção!
Inclua no roteiro uma visita à aldeia indígena de Barra Velha, a seis quilômetros, depois de cruzar o rio. Índios pataxós recebem os visitantes, que encontram uma infinidade de artesanato - bijuterias, utilitários e até arco e flecha. Para os fãs do caiaque, vale subir o rio Corumbau na maré alta para apreciar de perto os manguezais.