São Gabriel da Cachoeira

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Acessível somente de barco ou de avião, São Gabriel da Cachoeira fica a 850 quilômetros de Manaus, fazendo fronteira com a Colômbia e a Venezuela. Apesar de longínqua, a cidade é emoldurada por muitas belezas naturais como a floresta Amazônica e suas imponentes serras e as corredeiras do Rio Negro, além de praias fluviais de areias branquinhas e cachoeiras. São Gabriel é também o principal acesso para o pico da Neblina, o ponto mais alto do Brasil, a 3.014 metros de altitude.

Entre as atrações está o Parque do Pico da Neblina, que abriga o ponto mais alto do Brasil, com 3.014 metros

A cidade destaca-se ainda por abrigar 23 etnias indígenas - 90% da população é composta por índios e descendentes. Distribuídos em povoados, são os responsáveis por produzir um rico artesanato admirado no Brasil e no exterior. As peças são encontradas na sede da Federação das Organizações Indígenas do Alto Rio Negro (FOIRN) onde estão, ainda, publicações relativas aos povos e fotos históricas.

Algumas aldeias podem ser visitadas como a dos Tucanos, a dos Ianomâmis e a dos Baniwas. Por ainda manterem os costumes primitivos, os passeios só podem ser realizados com autorização da Funai. A viagem é feita em voadeiras - barcos com motor de popa - e duram entre seis e 12 horas.  

Entre as principais atrações de São Gabriel está o Parque Nacional do Pico da Neblina, repleto de gigantescas elevações como o pico que dá nome à área e o pico 31 de Março, com 2.992 metros de altura. 

Além das elevações, também chamam a atenção as variadas espécies da flora e da fauna ali presentes. Outro atrativo dentro do parque é a Reserva Biológica Estadual Morro dos Seis Lagos, com espelhos d'água de diferentes cores - o fenômeno que se dá devido aos diversos tipos de minérios concentrados na região.

A paisagem de São Gabriel é enfeitada também pela serra da Bela Adormecida, um conjunto de montanhas que desenha o perfil da princesa do conto de fadas. O melhor local para apreciá-la é do alto do Morro da Fortaleza, um forte construído em 1763. Já o morro da Boa Esperança é famoso pelos painéis de azulejo encravados nas rochas, que relatam a via-crúcis. Eles são observados ao longo da subida que leva às capelas de Nossa Senhora Auxiliadora e do Cristo Crucificado.

Na hora de se refrescar, todos os caminhos levam à Praia Grande. Formada pelas águas do Rio Negro, é temporária e só aparece entre setembro e janeiro - época de seca. A praia tem uma faixa de 500 metros de areias brancas e as águas são geladas por conta dos riachos que descem do pico da Neblina. Apesar da aparência tranquila do rio é bom ficar atento - a correnteza é bem forte.
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