Embu

Porque Ir

Um programa de final de semana imperdível para quem mora ou está em São Paulo é passear em Embu. A cidadezinha fica a apenas 30 quilômetros da capital e é um charme - tudo por conta das ruas estreitas e repletas antiquários, galerias de arte e lojinhas de artesanato e de móveis. Para completar, construções centenárias emolduraram a paisagem.

Quem procura móveis rústicos encontra lojas especializadas e que funcionam aos sábados e domingos

Chamada de Embu das Artes por conta do comércio específico, a cidade tem como principal atrativo a "feirinha" - apesar de ser conhecida assim, no diminutivo, reúne mais de 460 expositores e ocupa todo o Centro Histórico

As barracas oferecem peças variadas e de bom gosto, produzidas não só na região, mas em outras partes do Brasil e do mundo. Chamam a atenção os tabuleiros de xadrez e de gamão em pedra-sabão vindos de Minas, as bonecas de cerâmica do Vale do Jequitinhonha e as luminárias importadas do Marrocos e da Índia.

E ainda tem tapetes de sisal e de retalhos de algodão, almofadas, mantas, aparelhos de jantar, mobílias dos séculos 17, 18 e 19, cristaleiras, abajures, quadros, flores de ferro... Para ver tudo, só mesmo batendo perna ao lado da multidão que lá aporta nos finais de semana. Apostar nos calçados confortáveis e chegar cedo são as melhores pedidas!

Quem procura móveis rústicos encontra uma infinidade de lojas especializadas e que funcionam aos sábados e domingos. A maioria fica afastada do Centro, na Avenida Elias Yazbek, perto da entrada principal da cidade. Os destaques são as peças feitas com madeira de demolição e de carroceria de caminhão.

Terminadas as compras, vale a pena conhecer alguns dos principais atrativos culturais de Embu, como o Museu de Arte Sacra dos Jesuítas. O espaço funciona dentro da Igreja de Nossa Senhora do Rosário, datada de 1690, e abriga um enorme acervo de santos de roca - imagens articuladas de madeira produzidas entre os séculos 17 e 19, enfeitadas com cabelo humano e acessórios sacros. A visita guiada apresenta ainda um órgão feito pelos índios no século 18 e o altar-mor folheado a ouro.
  
Já o Museu do Índio reúne uma coleção de objetos usados nas tribos das regiões Centro-Oeste e Amazônica, como brinquedos, utensílios domésticos e armas. O espaço foi criado pelo artista plástico Walde-Mar de Andrade e Silva, que durante oito anos viveu no Parque Indígena do Xingu, no Mato Grosso.
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