Seguindo em direção à região sul do Brasil, visitei o estado do Paraná e fiquei admirada com a capital Curitiba, cidade que prima pelo modernismo de sua arquitetura, pela impecabilidade de suas vias públicas muito limpas, pelo domínio do verde, pelo zelo e preservação do meio ambiente. Na denominada Cidade Modelo e Capital Ecológica, tive a oportunidade de conhecer o Jardim Botânico, o Teatro Ópera de Arame, o Parque Tanguá, o Centro Cívico, a Rua Vinte e Quatro Horas, o Museu Oscar Niemeyer e o tradicional bairro italiano de Santa Felicidade.

Aliás, foi num dia de carnaval que passei horas de alegria e descontração durante um animado jantar dançante numa churrascaria do referido bairro, ao som de famosas marchinhas carnavalescas.
Ainda em Curitiba realizei uma inesquecível viagem pelo Serra Verde Express, trem que percorre a centenária ferrovia construída junto a penhascos em plena Mata Atlântica, descendo a Serra do Mar, de onde se descortina um cenário simplesmente magnífico. Uma obra suntuosa, capaz de proporcionar ao turista uma nova surpresa a cada curva feita pelos muitos vagões coloridos do trem.

A viagem me fez recordar meus tempos de infância, quando eu me sentia muito feliz em embarcar no trem que na ocasião ainda passava pela minha cidade natal, fazia desembarque em várias estações e tinha como destino final o Rio de Janeiro.
Já quem opta pela rodovia ao fazer o percurso supracitado, tem a oportunidade de trafegar pela Estrada da Graciosa, entre Curitiba e Morretes, e curtir as muitas belezas proporcionadas pela natureza, uma vez que a estrada atravessa o trecho mais preservado da Mata Atlântica.

Descendo na cidade de Morretes, saboreei o barreado, delicioso prato típico local à base de carne e farinha de mandioca que recebeu este nome por ser preparado em panela de barro vedada, e cheguei em seguida à cidade portuária de Paranaguá, no litoral paranaense. Depois de conhecer o porto e a cidade de Pontal do Paraná, fiz a travessia de barco para a Ilha do Mel, um cenário idílico formado por lindas praias e muitas trilhas, cujo número de veranistas é limitado visando à preservação da ilha.