A ilha de pescadores reúne as praias mais bonitas e sossegadas do Pará. Rústica, é acessível por barcos, não sendo permitida a circulação de carros - as únicas maneiras de explorar as belezas da região são
a pé ou de carroça. A rusticidade continua na infraestrutura, que oferece pousadas e restaurantes bastante simples, porém, com hospitalidade cinco estrelas. Completam o visual as casinhas de madeira, as choupanas de barro e as jangadas coloridas.
Praia da Princesa tem quiosques, lagoa e boas ondas para o surf
Com 19 quilômetros quadrados, Algodoal é uma Área de Preservação Ambiental (AP) dividida em quatro vilas - a maior é a que dá nome à ilha - separadas por manguezais.
Os cartões-postais são as praias, emolduradas por areias brancas e finas, coqueirais, dunas cobertas de restinga, cajueiros e currais-de-pesca.
É preciso, entretanto, ficar atento às marés - influenciadas pelos rios amazônicos, variam rapidamente em poucas horas. A praia mais famosa da ilha é a da Princesa, classificada pela revista americana Time como uma das dez mais interessantes do Brasil. Entre os meses de fevereiro e junho, ganha ainda a companhia de uma bela lagoa.
O sossego só é quebrado na alta estação, que acontece no verão e em julho, quando os quiosques funcionam a pleno vapor e capricham nos petiscos típicos, como peixe frito e caldeirada. A turma do surf também marca presença na Princesa em função das boas ondas, que rolam também nas praias de Crispim, Sino, Grande, Ipomanga e Romana.
É ainda durante a temporada que a noite de Algodoal vira festa. Para garantir a animação, muito reggae nas caixas de som e carimbó nas areias das praias - a dança regional é uma das encantadoras do Norte do país.