O pequeno Centro Histórico é o maior xodó de Santa Luzia, uma das cidades que formam a região metropolitana de Belo Horizonte. Fundado na época do Ciclo do Ouro, o município ainda guarda um expressivo conjunto arquitetônico colonial em meio às vielas.
Museu Histórico guarda peças sacras, partituras, mobílias e utensílios do século 17
Na rua Direita, cenário de importantes fatos e movimentos que marcaram a história da região, está concentrada boa parte das construções barrocas. O destaque é a igreja Matriz de Santa Luzia, erguida no século 18, com altares talhados em ouro e pinturas atribuídas à Mestre Athayde.
Na mesma rua está o Solar Teixeira da Costa, também chamado de Casa da Cultura e que abriga o Museu Histórico. O acervo reúne peças sacras, partituras, mobílias e utensílios dos séculos 17, 18 e 19.
Outro casarão também chama a atenção - o Solar da Baronesa. Restaurada recentemente, a obra de 1845 é a maior residência colonial de Santa Luzia. Em seu interior estão enfeites de ouro e lustres com mais de três séculos que iluminaram as muitas festas realizadas por lá.
Nos arredores da cidade vale visitar o Convento de Macaúbas. O prédio foi inaugurado em 1735 e funcionou por muitos anos como o primeiro colégio feminino do estado de Minas Gerais. Atualmente, as freiras da irmandade de Nossa Senhora da Conceição ocupam parte do mosteiro e fabricam doces, vinhos e licores vendidos ali mesmo.