A tranquilidade típica do Sul de Minas impera em Aiuruoca, uma cidadezinha a 1.050 metros de altitude, encravada na Serra da Mantiqueira. Mas não é só o clima bucólico que atrai visitantes - em especial, ecoturistas. As muitas e belas cachoeiras, poços, trilhas em meio a araucárias e mirantes são os cartões-postais da região.
Vale do Matutu reúne pousadas, restaurantes e comunidade alternativa
Nos arredores da pequena cidade de nome difícil fica ainda o Pico do Papagaio, com 2.100 metros de altitude; e o Vale do Matutu, um povoado com pousadinhas, restaurantes e comunidade alternativa. O Matutu fica a 17 quilômetros do centrinho e o acesso é por estrada de terra - a mesma costuma ficar intransitável no período de chuvas, que vai de dezembro a março.
No caminho, uma infinidade de cachoeiras dá o ar da graça, como a Deus-Me-Livre, com três quedas de 15 metros e piscinas naturais; além do poço dos Macacos, com duchas em meio às pedras.
Já no povoado os destaques são as cachoeiras das Fadas, de fácil, acesso e boa para banhos; e a do Fundo, a maior de Aiuruoca, com 130 metros - para chegar, porém, é preciso caminhar duas horas. E ainda tem mais!
Seguindo para o vale dos Garcia, a cachoeira de mesmo nome é uma das mais procuradas por conta da beleza: trinta metros de queda, com direito a uma deliciosa piscina. Antes, faça uma parada no poço do Joaquim Bernardo, com tobogãs de pedra e hidromassagens naturais.
Quem está com o preparo físico em dia segue o rumo do Pico do Papagaio. O percurso é feito em trilha de nível médio e dura cerca de quatro horas, devidamente recompensadas pelo visual contornado pelas montanhas que delimitam os estados do Rio e de Minas. Para repor as energias, dê uma passadinha na cooperativa do Matutu, repleta de mel, queijos e delícias integrais.