48 horas em Pirenópolis (GO)

  • Cavaleiros mascarados animam os festejos Cavaleiros mascarados animam os festejos
    Enviada por Nicolau El-Moor (Embratur)
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    Enviada por Silvio Quirino - Goiás Turismo
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    Enviada por Silvio Quirino - Goiás Turismo
Por Editoria Férias Brasil
Tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), a cidade de Pirenópolis, ou “Piri” como é conhecida por muitos, destaca-se no cenário turístico da região central do país. A cidade, localizada a apenas duas horas de carro de Brasília, retrata em suas ruas e vielas boa parte da história e do folclore do Brasil, seja em seus casarios coloniais ou nas famosas Cavalhadas que ocorrem anualmente durante o festejo do Divino Espírito Santo.

Além da parte histórica, a cidade oferece, ainda, uma excelente gastronomia, boa infraestrutura turística e é cercada de belas cachoeiras. Em um roteiro de dois dias, vale a pena aproveitar cada segundo do que a cidade tem para oferecer e esquecer os problemas e a correria dos grandes centros urbanos.

Sexta à noite 
Grande parte dos que visitam o destino chega de Brasília, sejam moradores da Capital Federal ou turistas de outras regiões do país que aproveitam a grande oferta de voos e os preços atraentes nos finais de semana. Para melhor aproveitar a cidade é recomendável ir de carro. A estrada até Pirenópolis é asfaltada e tem boas condições.

Chegando a noite, a dica é seguir para a Rua do Rosário, a famosa Rua do Lazer. A região mais movimentada da cidade conta com restaurantes com mesas e cadeiras na calçada, iluminadas por velas e lampiões, e embalados por música ao vivo. É uma ótima oportunidade para observar o vai e vem de moradores e turistas e conhecer o trabalho de artesãos locais que expõem os seus trabalhos. 

Sábado 
Manhã
O segundo dia é reservado para conhecer as belezas naturais dos arredores. Minha sugestão é acordar cedo, tomar um café reforçado e partir para conhecer algumas das inúmeras cachoeirasda região. 

Seguindo pela estrada de terra dos Pirineus, a primeira parada é a cachoeira Santa Maria e Lázaro, há 11km do centro. A partir do estacionamento, as cachoeiras têm acesso por meio de uma trilha calçada de 1.300m. Vale a pena passar toda a manhã aproveitando o belo visual e se refrescando nas águas geladas. 

De volta ao carro e na mesma estrada, por volta de 6 km de distância, está a entrada para a cachoeira do Abade. Com uma enorme queda d’agua e ótimo local para banho, é parada obrigatória para quem curte natureza e quer relaxar em Pirenópolis. 

Tarde
O local tem boa infraestrutura, com restaurante para almoço, e oferece duas opções de acesso à cachoeira: um caminho curto e calçado ou uma trilha circular que permite ao visitante um maior contato com a vegetação do cerrado, passando por pequenos riachos e mirantes. No final do trajeto, o atrativo oferece a experiência de atravessar uma belíssima ponte suspensa, bem no estilo balança, mas não cai.

Chegado o fim de tarde, hora de pegar novamente a estrada de volta para o centro da cidade. Mas, antes recomendo dar uma esticada de 3Km até o Pico dos Pirineus, onde será possível contemplar um belíssimo pôr do sol com o visual de toda a região.

Noite
Já de volta à cidade, para o jantar recomendo ir até a Forneria Pirineus Café, localizada em frente à Praça do Coreto. A dica é degustar uma focaccia, especialidade da casa, acompanhada de um bom vinho.

Domingo
Manhã
No domingo pela manhã, aproveite para conhecer o Centro Histórico. Andar pelas suas ruas é uma verdadeira visita ao passado. O roteiro inclui a Igreja Matriz, localizada numa parte alta da cidade; a Igreja do Bonfim, que abriga o Museu de Arte Sacra; e ao Museu do Divino. Todo o trajeto é emoldurado por casas no estilo colonial que trazem um charme a mais para a tour. 

Aproveite a caminhada para escolher um restaurante para almoço e dê preferência à algum com comidas bem tradicionais da região, como o empadão goiano e o arroz de pequi, que são uma delícia.

Tarde
A 5km da cidade, a Fazenda Bonsucesso, que já foi área de garimpo e até hoje preserva parte do techo de uma estrada construída pelos escravos para o escoamento do ouro da região, é um excelente local para um último banho de cachoeira. A trilha, que se inicia pela área de pasto da fazenda e se estende mata à dentro, leva a seis belíssimas cachoeiras com águas cristalinas.

No final da tarde, antes de se despedir da cidade, minha sugestão é ir até a charmosa Rua Aurora para tomar um café no Pé di Café ou um sorvete no Valentine e caminhar até o final da rua para visitar a Igreja do Bonfim.

Após essas 48 horas em Pirenópolis, tenho certeza que a vontade de voltar será grande, devido ao clima de paz e tranquilidade, além da grande hospitalidade da região. Nesta nova oportunidade de retorno, aproveite para conhecer lugares diferentes, como a Fazenda Babilônia, a cachoeira do Rosário e a cachoeira dos Dragões, que fica dentro de um Mosteiro Budista.

Fotos
Nicolau El-Moor / Embratur (Cavalhada)
Silvio Quirino / Goiás Turismo (Parque dos Pirineus / Igreja do Rosário / Centro Histórico / Cachoeira Santa Maria e Lázaro)

  • Jonas Caride

    Engenheiro e um apaixonado por viagens. @jonascaride

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