Calor e chuva – ambos intensos o ano inteiro – são características típicas da capital do Acre, que fica na tríplice fronteira entre Brasil, Peru e Bolívia. A proximidade com os países vizinhos faz da cidade um cenário eclético de raças, crenças e costumes – sem contar as manifestações culturais presentes através do artesanato, da culinária e do folclore.
Para não se perder nas horas, lembre-se que o Acre tem fuso horário de uma hora a menos em relação a Brasília
Para amenizar as altas temperaturas, a dica é curtir as atrações ao ar livre – e se chover, aproveite o refrescante banho! Entre as opções estão o Parque Ambiental Chico Mendes, com um memorial repleto de painéis sobre o seringueiro. Metade dos 50 hectares da reserva é coberta por uma rica floresta, repleta de espécies animais e vegetais.
O restante do parque abriga campo de futebol, mirante, quadras de areia e ciclovia, além de trilhas. Já no Parque da Maternidade, o espaço é dividido entre ciclovia, quadras, bares, pista de cooper e a Casa dos Povos da Floresta, uma construção que representa uma maloca indígena por fora e uma casa de ribeirinho por dentro.
Para conhecer a história da região, siga para o Museu da Borracha, repleto de objetos indígenas, fósseis, réplica de casa dos seringueiros e painéis sobre cultura, religião e a revolução acreana. Aproveite as visitas guiadas para não perder nenhum detalhe.
E para não se perder nas horas, lembre-se que o Acre tem fuso horário de uma hora a menos em relação a Brasília. Independente do horário – seja no almoço ou no jantar – delicie-se com os quitutes típicos como Pirarucu à Casaca (postas em camadas, intercaladas com farinha d’água) e quibes de arroz e de macaxeira (trazido pela influência da comunidade árabe, aqui o quibe ganhou variações).
E tem ainda a Saltenha (prato típico da Bolívia, é uma espécie de pastel frito recheado com frango, batata, alho e cebola) e costela de tambaqui. Para a sobremesa, sorvetes de frutas da região: cupuaçu, açaí, graviola, jaca, buriti, beribá, cajá...