Fizemos uma viagem, no período de 20 a 27 de maio de 2012, à capital mato-grossense, Cuiabá- Centro Geodésico da América do Sul e porta de entrada da Amazônia e do Pantanal. O objetivo dessa viagem foi a de levar em nosso veículo as peças da artista plástica de nossa cidade FÁTIMA CORRÊA, convidada para expor o seu trabalho ? Exposição Arte e Atitude - na Galeria de Artes do jornal A Gazeta, que fica no Centro Político Administrativo (CPA).
Saímos de Araguari dia 20/05, pernoitamos em Rondonópolis e chegamos a Cuiabá dia 21/05. Fácil acesso rodoviário visto que as rodovias são asfaltadas. Assim, aproveitamos a ocasião em que pudemos colaborar na organização da exposição das obras da artista, para também conhecer um pouco da cidade, seus encantos e desencantos. Cuiabá é o único território no mundo a abrigar três biomas: Amazônia, Pantanal e Cerrado. O fuso horário local é contado 1 hora a menos do que o horário oficial de Brasília. Experimentamos um pouco da culinária mato-grossense, principalmente os pratos à base de peixes; o famoso pacu assado e costela de pacu frita (ventrecha), o piraputanga recheado com farofa de couve, tomamos pó de guaraná. Visitamos alguns dos pontos turísticos da cidade como o Centro Histórico, conhecendo os antigos casarões, os famosos calçadões, construções antigas em péssimo estado de conservação, calçadas e praças esburacadas, monumentos com mau cheiro.
Um dos pontos turísticos que consta no livro de rota turística da região nem tivemos o prazer ou desprazer de conhecer (Beco do Candeeiro), pois logo que pedimos informação como chegar lá, disseram que é lugar de drogados e traficantes, pra não irmos; triste verdade do mundo de hoje. Museu Histórico de Mato Grosso com seu rico acervo, destacando-se as pinturas de Moacir de Freitas; Museu do Rio onde fica o tradicional Restaurante Regionalíssimo; Aquário Municipal, boa opção para quem quer conhecer os peixes do Pantanal; não se assustem com o péssimo estado de conservação do aquário, que até vidro quebrado tinha, peixe que logo percebi que estava com algum problema no olho esquerdo, mofo e rachaduras pelas paredes. Casa do Artesão, um casarão de 1910 dividido em salas que tem uma bela mostra da cultura mato-grossense, sendo que em cada ambiente uma temática- de tecelagem a licores caseiros; uma exploração ao turista, tudo muito caro, tinha rede de mais de mil reais, um absurdo. Museu do Artesanato com exposição permanente de peças caboclas e indígenas; SESC- um dos espaços culturais da cidade, onde acontece o projeto bulixo às 5as. Feiras, mostrando o artesanato e comidas típicas e deliciosas. Fomos à Igreja da Matriz - Catedral Basílica do Senhor Bom Jesus, maior templo católico da cidade.
Estivemos em algumas praças apreciando a arquitetura dos prédios, destaque para as Praças da República e Alencastro. Visitamos dois shoppings (Pantanal e 3 Américas). Kkkkkk.... Fomos visitar Poconé, localizada a 100 km da capital, porta de entrada para o Pantanal. Pela estrada Parque Transpantaneira, onde se concentra um valioso patrimônio natural do nosso Brasil, pudemos apreciar várias espécies de aves (destaque para os tuiuiús, a ave símbolo do Pantanal), jacarés, capivaras, dentre outros. Tanta beleza natural, em contínuo movimento de formas, cores e sons, que fazem da fauna e flora do Pantanal um dos mágicos espetáculos da região, um lindo pica-pau nos seguiu por todo trajeto, tanto na ida como na vinda, mais parecia um guardião de Deus. Lá sentimos paz, harmonia, sentimos Deus a nos acompanhar, ficamos felizes. A cidade conta com uma diversificada rede de hotéis (Paiguás, Taiaman, Odara, etc). O clima é muito quente. Ficamos hospedadas no Amazon Palace (diária R$ 190,00) e Skala (diária R$ 140,00). Estivemos rapidamente no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, que fica localizado a 60 km de Cuiabá. Pudemos observar a beleza da paisagem caracterizada por gigantescas esculturas de pedras, mirantes naturais proporcionando vistas belas em meio a cânions de arenito, porém devido à dificuldade de hospedagem nas pousadas locais (algumas por falta de estrutura, outras por elevados preços de diárias), tivemos que voltar para Cuiabá até o nosso retorno no dia seguinte para Minas, lamentando muito não ter conhecido a Chapada dos Guimarães, principalmente a Cachoeira do Véu de Noiva, com 86m de queda.
Na Pousada Penhasco se tem uma vista maravilhosa que dá vontade de sentar naquela grama verdinha e ficar ali por horas a receber toda energia que vem de Deus. Sim, de Deus, pois toda essa beleza, harmonia, paz que nos é dada, vem d?Ele. Obrigada Deus, obrigada por termos tido o prazer de estar por alguns minutos no paraíso com vocês.