Especiais do Brasil


O tempo seco se estende ainda à região Sul, onde estão os parques paranaenses de Vila Velha (Ponta Grossa) e de Iguaçu. Na Bahia, o tempo é chuvoso durante o inverno, então programe sua visita ao Monte Pascoal para depois do mês de agosto. Porém, se for conhecer a reseva de Itaúnas (ES), prepare o modelito porque em julho tem Festival de Forró!

Itatiaia (RJ)

O primeiro parque nacional do país foi inaugurado em 1937, ocupando parte dos municípios de Itatiaia e Resende, no Rio de Janeiro; e Itamonte e Alagoa, em Minas. A fama vem das cadeias de montanhas a perder de vista, das cachoeiras de águas limpas e dos penhascos rochosos e pontiagudos como o pico das Agulhas Negras, o mais alto da Serra da Mantiqueira, a quase 2.800 metros de altitude. Bastante sinalizado, o parque tem trilhas que levam aos principais cartões-postais como as cachoeiras Itaporani e Véu de Noiva; o mirante do Último Adeus e os picos das Prateleiras, dos Três Picos e, claro das Agulhas Negras!

Serra dos Órgãos (RJ)

Paraíso dos aventureiros, o parque nacional espalha-se pelas cidades de Teresópolis, Petrópolis, Guapimirim e Magé. O belo cenário é formado por cachoeiras e imensas formações rochosas, como o pico Dedo de Deus (1.692 metros) e a pedra do Sino (2.263 metros). Além das trilhas, há vias para a prática de escalada e rapel. Uma das atividades mais procuradas é a travessia Petrópolis-Teresópolis, com 42 quilômetros de trekking e considerada uma das mais bonitas do país. São três dias de aventura, com direito a camping no meio da floresta.

Ibitipoca (MG)

Bastante frequentada por moradores de Minas, Rio e São Paulo, a reserva estadual reúne grutas, trilhas, picos, rica vegetação e cachoeiras cujos tons das águas variam do mel ao vermelho, graças ao quartzito concentrado nas rochas. Caminhar é o grande programa no parque, onde a prática de esportes radicais é proibida. Trilhas leves conduzem a belas atrações como Lago dos Espelhos e a Ponte de Pedra. Um dos trekkings mais difíceis leva à á linda Janela do Céu, uma corredeira que segue por um cânion e acaba em uma cachoeira de 20 metros. O percurso exige sete horas de caminhada (ida e volta) e trechos íngremes. Haja preparo!

Caparaó (MG)

O cartão-postal do parque nacional é um dos pontos mais almejados do país: o Pico da Bandeira, terceiro maior do Brasil, com 2.892 metros de altura. Protegido na reserva, que fica na cidadezinha de Alto Caparaó, o mirante atrai visitantes que chegam dispostos a encarar os 18 quilômetros de trilha (ida e volta), além do frio e das oito horas de caminhada. O sacrifício é recompensando pelas paisagens, pelas nascentes de água limpinhas, pelas cachoeiras e, claro, pelo desafio de chegar à cruz fincada lá em cima e apreciar a vista que, literalmente, é de tirar o fôlego!

Serra do Cipó (MG)

A apenas cem quilômetros de Belo Horizonte está um dos recantos mais bonitos de Minas. Além das cachoeiras, grutas e trilhas, a região da Serra do Cipó abriga ainda pousadinhas charmosas e pontos para a prática de rapel, ciclismo, trekking, cavalgada e rafting. A reserva é considerada santuário da flora brasileira, abrigando 1.600 espécies como bromélias, orquídeas, sempre-vivas e canelas-de-ema, que fazem do parque um verdadeiro jardim natural. Quando o assunto é fauna, os destaques são os animais ameaçados de extinção como o lobo-guará, o tamanduá-bandeira e a onça-pintada. Vai encarar?

Serra da Canastra (MG)

Criado para proteger a nascente do rio São Francisco, o parque nacional oferece incríveis vistas panorâmicas em meio a vegetações de cerrado e de campos de altitude. Com rios, lagos, chapadões e grutas, o lugar é perfeito para o ecoturismo. Inclua no roteiro a belíssima Cachoeira Casca D´Anta e, durante a trilha, fique ligado nos animais silvestres ameaçados de extinção: lobo-guará, tamanduá-bandeira, veado-campeiro, tatu-canastra e pato-mergulhão. Entre as plantas, orquídeas, bromélias e canelas-de-ema se espalham por todos os lados.

Bocaina (SP)

A área de preservação nacional soma cem mil hectares entre as serras da Mantiqueira e do Mar. Chamam a atenção a flora e a fauna típicas da Mata Atlântica, repletas de bromélias, jequitibás e figueiras dividindo o cenário com tucanos, antas, preguiças e veados. A serra reserva ainda outras agradáveis surpresas, como cachoeiras com quedas que chegam a cem metros de altura; picos com mais de dois mil metros de altitude que descortinam morros e mar; e a Trilha do Ouro, um caminho de 40 quilômetros que termina na praia. O parque pode ser explorado a pé e de bicicleta.

Itaúnas (ES)

Praticamente todos os atrativos naturais de Itaúnas estão inseridos no Parque Estadual. Criado em 1991, protege dunas, praias, riachos, restingas e manguezais. A reserva abriga ainda uma unidade do Projeto Tamar que, no verão, garante a desova das tartarugas. Para curtir tantas belezas, faça caminhadas, cavalgadas e passeios de jipe, bugue, canoa e bike. Não esqueça, porém, de guardar energias para o forró, que anima as noites o ano todo e, em julho, ganha um festival! A edição 2013 acontece de 13 a 21, com show de Geraldo Azevedo e Genival Lacerda.

Lençóis Maranhenses (MA)

Ao contrário dos parques do Sudeste, repletos de cachoeiras, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses tem como atrações as dunas gigantes de até 40 metros de altura, pontilhadas por lagoas de águas cristalinas. A melhor época para visitar a área é entre os meses de junho e setembro, quando as lagoas estão cheias e as paisagens ficam ainda mais exuberantes, garantindo fotos perfeitas!

Chapada das Mesas (MA)

Também no Parque Nacional da Chapada das Mesas, próxima à cidade de Carolina, o período ideal para curtir os cenários formados por paredões rochosos, cachoeiras e poços transparentes é semelhante ao de Lençóis: entre junho e dezembro. Nessa época, chove menos e os rios estão menos caudalosos, perfeitos para banhos. E mais: em julho acontecem as festas mais lindas da região - Bumba-Meu-Boi e do menino Jesus de Praga!

Monte Pascoal (BA)

Programe a visita ao parque nacional, que fica em Porto Seguro, para depois de agosto, quando chove menos na região. Tombada pelo Patrimônio Histórico, a reserva oferece guias para acompanhar as caminhadas pelas trilhas em meio a trechos originais de Mata Atlântica. Os mais preparados podem fazer uma escalada ao topo, a 536 metros de altitude. Com 15 mil hectares, o parque abriga várias espécies ameaçadas de extinção, além de uma reserva indígena pataxó.

Iguaçu (PR)

Declarado pela UNESCO como Patrimônio Natural da Humanidade, o Parque Nacional do Iguaçu (PR) é um camarote natural para as cataratas. O cenário impressionante é formado por um cânion e 275 quedas que chegam a 90 metros de altura. Para apreciar o espetáculo, há várias maneiras: a pé (através de uma passarela de 1,2 km); de bote e de helicóptero. Adrenalina garantida!

Vila Velha (PR)

O parque estadual fica em Ponta Grossa e é famoso não apenas pelas belezas naturais, mas também pela estrutura. Formada por cavernas, grutas e lagoas, a reserva guarda, ainda, esculturas naturais de arenito moldadas ao longo de milhares de anos. A mais famosa das figuras, a que remete a uma taça, é o símbolo do parque. Para facilitar o passeio e a apreciação das formações rochosas, uma passarela de 2.600 metros percorre os arenitos, enquanto monitores prestam informações em dois pontos da caminhada. Por aqui, ninguém fica perdido!

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