Em junho de 2010 aproveitei 10 dias de férias e fui conhecer Arraial d'Ajuda, fiquei hospedada no Hostel e não tenho do que reclamar, o atendimento feito pela dona do Hostel foi de primeira, no dia que chegamos ela deu todas as dicas, apesar de já ter colhido algumas por aqui e outros sites. Disse o que valia a pena e não valia a pena conhecer, como chegar aos lugares o que me fez economizar com receptivo que usei mesmo 1 dia.
Para ir do Aeroporto que fica em Porto Seguro para Arraial eu contratei um táxi, que foi nos esperar no aeroporto e depois no levou de volta, pontual.
No nosso primeiro dia como chegamos a tarde fomos andar na vila de Arraial, conhecer a Igreja Nossa Senhora d'Ajuda e as lojinhas da Broduei e da rua Mucugê, a cidade é tranquila, quase bucólica em Junho. De dia um calorzinho e a noite frio.
Ficamos clientes do restaurante Portinha, restaurante a quilo na rua do Albergue, comida caseira com um toque baiano, muito boa a comida, o atendimento e o preço, basicamente comemos ali todos os dias.
No domingo, nosso segundo dia pegamos um ônibus e partimos rumo a Trancoso, o ônibus leva cerca de 1 hora, deixa na entrada da praia... fizemos uma caminhada para explorar o lugar, tirar fotos e nos assentamos numa barraca qualquer, o tempo estava meio ruim, ficamos um pouco comemos um petisco e fomos caminhar para o outro lado da praia, nessa hora a maré estava cheia e não conseguimos atravessar o rio, então fomos pela estrada... o outro lado estava deserto, mas me senti segura ainda assim, tiramos fotos e subimos para o Quadrado Histórico, nos deparamos com um restaurante Portinha ali e foi lá que almoçamos, depois andamos pelo quadrado, visitamos as lojinhas tiramos fotos, o visual de trás da Igreja é lindo, Recomendo esse passeio, por conta própria, sem hora de chegar e partir, só chegamos no Hostel a noite, tomamos banho, lanchamos e fomos deitar.
Na segunda decidimos ir conhecer Porto Seguro, pegamos uma kombi na porta do Hostel, pegamos a balsa e lá fomos sós, foi difícil descobrir onde pegar o ônibus para o centro histórico mas chegamos lá, estava lotado, tendo apresentação de capoeira, alguns índios vendendo produtos, várias lojinhas além das construções antigas e o visual que é espetacular.
Descemos e pegamos um ônibus rumo ao To-a-toa, nesse dia fomos conhecendo tudo então ficamos um pouquinho só almoçamos ali e depois fomos caminhando pela praia, paramos num projeto de preservação a Tartaruga Marinha, assistimos um video, umas explicações e seguimos nossa caminhada até o axé moi lá tomei um delicioso suco de seriguela para quem não conhece parece cajá, brincamos na animação e começamos nossa jornada de volta... antes de voltar para Arraial passamos na passarela do Álcool com suas lojinhas e barzinho e restaurantes... mais um dia chegamos no Hostel a noite
Na terça enfim fomos conhecer a praia do Mucugê, fomos a pé, aliás o que mais fizemos foi andar... seguimos caminhando na praia para a direita de quem chega ali as praias vão se emendando uma na outra passamos pelo Parracho (a barraca estava fechada), pela praia de Pitinga e um local chamado Lagoa Azul, antes da Praia de Taípe, ali uma dos integrantes do trio desanimou e parou na barraca eu ainda segui um pouco mais, não sei até onde exatamente cheguei. Decidi voltar pois ela havia ficado sozinha na barraca com o cara que trabalha lá.
As praias são maravilhosas, o rio corre ali por trás desembocando no mar, a água limpa, diversos arrecifes formam piscinas ondem tornam o banho de mar bem relaxante e para quem se incomoda com a água salgada é só depois ir no rio de água doce, há muitas falésias, verde, enfim praias de balneários diferente do que se vê em grandes cidades. Recomendo a fazer assim caminhando pois vai conhecendo os detalhes, descobrindo uma coisinha aqui outra ali.
Na voltamos fomos caminhando até o Mucugê e seguimos dali de kombi, tomamos banho e fomos assistir ao jogo do Brasil num bar da Rua Mucugê, almoçamos nesse bar, ali ficamos um bom tempo ao fim do jogo conversando com algumas pessoas que estavam no Hostel.
Na quarta foi o passeio que mais me decepcionei, fomos a Praia dos Espelhos, local longe demais, quase 3 horas de distância, passamos por uma fazenda de búfalos, e chegando lá apenas um restaurante, fomos já sabendo disso, mas o valor cobrado mínimo por pessoa era absurdo, sorte que a dona do Hostel nos alertou e levamos barrinhas de cereal, suco, água... a praia em sí nem é isso tudo, conheço praias com água mais cristalina do que lá. Matamos o tempo andando para variar, sentamos na areia em frente ao restaurante e ficamos ali conversando com um índio que estava vendendo bijuteria. Eu estava passando mal, tentei comprar uma coca-cola e se recusaram a vender se eu não pagasse a consumação mínima, um absurdo, pelo menos deixavam usar o banheiro. Na volta paramos na aldeia indígena que tinha no caminho e consegui comprar um coca-cola finalmente, ali tem uma lojinha onde eles vendem coisas feitas de madeiras, bem interessantes. No passeio estava incluída uma parada no Quadrado Histórico de Trancoso e aproveitamos para almoçar no Portinha, já que já conhecíamos. Nesse dia a noite saímos para ir a rua Mucugê comer uma pizza. Dos passeios que fiz esse é o que não recomendo!
Na Quinta decidimos relaxar, fomos para a praia do Mucugê, sentamos numa barraca e ficamos ali mesmo conversando, tomando sol, comemos um delicioso peixe assado na telha. Voltamos cedo pois queríamos curtir a piscina do Hostel pelo menos um dia e a noite fomos para Porto Seguro curtir a passarela do Álcool, passeamos, compramos lembranças, bebemos roska nas barraquinhas e jantamos, voltamos na última balsa na noite.
Na sexta fomos fazer o passeio de Barco para Recife de Fora... para quem nunca fez um passeio desses recomendo, eu nunca tinha feito, adorei, descer numa plataforma de recife em alto mar e poder caminhar, mergulhar com snorkel e ver peixinhos, foi um passeio maravilhoso, na volta decidimos ir conhecer o Museu do Descobrimento, que ficava ali perto de onde o barco nos deixou, muito legal, pagamos um valor simbólico de R$ 3,00 e tivemos um guia que nos explicava as coisas.
Enfim, chegou o dia de retornar para o Rio.
Não deixem de fazer uma refeição no Portinha, quem fizer vai voltar com certeza!
Usem os pés para conhecer a extensão das praias, garanto vale a pena.
Se não procuram luxo e sim conforto e bom atendimento fiquem no Hostel, é bem localizado, eu adorei!